
domingo, 28 de novembro de 2010
A tão esperada consulta

sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Clima contraditório

Meu amor hoje vai no médico para saber se a casa está pronta para receber o nosso baby. Embora a probabilidade de algo sair errado seja de 1 em 1 milhão, sempre dá aquele medinho né?
Ficarei aqui enquanto isso, contando as horas sem pensar em mais nada.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Contra o tempo

Descobrimos, porém, o quanto é triste resumir a vida em trabalhar-dormir (salvo variações: trabalhar mal-dormir pouco e vice-versa).
Eu sempre gostei de entrar no Google Earth e procurar aquelas ilhas perdidas no meio do nada, com 50 habitantes, 100 no máximo. Gosto de ver aquelas casas, entender como funciona o lugar, tentar imaginar como as pessoas se relacionam por lá. Vejo casinhas sem ordem, terrenos assimétricos, e ruas... para que ruas? Apenas algumas passagens batidas mostrando que ainda há jeito de ser feliz com simplicidade.
É interessante como a vida vai nos cobrando esse sossego. Tempos atrás agitávamos na Paulista sem ter hora para terminar. Hoje gramado e cerca branca são os líderes na nossa lista de desejos. Trocamos o fervo pelo silêncio, a quantidade pela qualidade, risadas frenéticas por sorrisos compartilhados. Mas a vida é sacana: volta e meia me pego caindo na grande cilada do mundo corporativo. Agora mesmo já passa da meia-noite e esse foi o único momento do dia em que pude parar para escrever aqui.
Me preocupa muito e me faz pensar que ter tempo significa criar - inventar mesmo - esse tempo. Pois tudo o que não quero é ser mãe ausente, mãe de mesada e de bronca na entrega do boletim. Quero estar presente e não quero aceitar esse "não tenho tempo, não posso" imposto pela vida, pois se os 50 habitantes daquela ilha podem... Eu posso também.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Dez coisas que faremos antes de você chegar
sábado, 20 de novembro de 2010
Caipiras do asfalto
Eu sou gaúcha, ela é mineira. Demos a sorte de cruzar nossos caminhos lá pelas bandas cinzentas de São Paulo, onde moramos por cerca de 5 anos. Nos conhecemos, namoramos e casamos no modelo furacão. Em poucos meses nos apaixonamos e decidimos que deveríamos nos aguentar para o resto das nossas vidas (uma hora dessas conto esse capítulo). O fato é que decidimos mudar para uma cidade mais sossegada, já confabulando o propósito familiarístico de ter filhos e tal. Achamos que nosso bebê teria uma qualidade de vida melhor por essas bandas - o marketing curitibano nos convenceu.
Os planos eram: mudança, estabilidade financeira, empenho nas carreiras profissionais, carro, casa própria, viagens e, enfim, filhos (seriam dois, um biológico, um adotivo). Mas a vida fez o favor de nos dar algumas lições e a ordem do dia ficou: mudança, instabilidade financeira, carreira profissional no andar da carruagem, carro novo (perfeitamente destruído em um acidente), casa alugada, filho biológico, viagens em família, mais uma tentativa de estabilidade financeira, casa própria, filho adotivo. Será que funciona? Vamos tentar. Mas se for preciso mudar tudo novamente, estamos aí pra isso e a luta continua companheiro.

HO HO HO Chegamos!
