quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A prova real

Bem, dada a imensa popularidade que a infelicidade alheia consegue gerar, resolvi embarcar na história e buscar provas para embasar os argumentos proferidos no blog das nossas queridas Aggy e Bel. Vamos aos fatos: por diversas vezes vimos nossa querida Mariah ser considerada nariguda e orelhuda...tanto que encasquetei. Será mesmo??? De alma investigativa que sou, saí em busca de referências.

Mariah seria assim?


Ou assim talvez?
Ou quem sabe ainda...


Estranho.... em nada tudo isso soa como:


Aff... Quer saber??

rsss

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Trava língua

Esperando notícias e imaginando como devem ser ao vivo as bochechas da Mariah, não há como não nos remetermos ao futuro um pouquinho. Afinal, há poucos meses as mamães mineiras estavam iniciando todo o processo de gravidez e agora lá está a garotinha pulando barriga afora para o colo das duas. Doce final, emocionante início!

Assim, nossas atenções são desviadas para um escândalo gramatical: a Camila terá que fazer uma Histerossalpingografia, um nome que é uma afronta de um exame que dizem ser igualmente difícil de engolir. A ideia genial foi do obstetra, que decidiu tirar a prova da capacidade ovulacional da minha excelentíssima a fins de garantir uma gravidez retumbante. Trata-se de uma espécie de desentupidora de trompas. Admirável medicina ¬.¬


Bem, decidimos fazer o exame antes de contratar o espermatozóide campeão, só para sentir bem o gostinho de cada etapa.

Enquanto isso não acontece, seguimos em uma miserável tentativa de findar o mês percebendo que tudo o que queremos na vida é que o tão esperado abril chegue trazendo consigo uma barriguinha saliente. Eu nem ligo em acelerar o mês do meu aniversário (que se aproxima assustadoramente) só para matar de vez essa ansiedade louca que nos devora.

Beijos a todas e três pulinhos de "Viva!" para a Mariah =]

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

E quando ele chegar?

Uma pequena divergência aqui, outra discussão ali, uma briga feia por mês e lá estamos nós em clima de tensão mais uma vez. Início de ano, gastos excessivos de dezembro, impostos fresquinhos, clientes em férias... tudo isso em uma casa onde reinam duas TPM's por ciclo não há o que duvidar: o estresse domina as paredes do recinto.

Mas quem tem dinheiro hoje em dia? Quem tem a vida ganha no início do ano? Quem tem tudo sempre em ordem, quem está com as unhas feitas todos os dias? E a pergunta que não quer calar: quem está preparada para as crises - sejam elas emocionais, materiais, financeiras ou psicológicas?

O fato é que só deixamos de ser filhas quando nos tornamos mães, como já dizia a Banda Ira. E até lá, agimos feito adolescentes, ora crianças birrentas, ora rebeldes, ora carentes... Tudo para expressar que não sabemos jamais como se lida com a vida. E qual o tamanho do medo que bate quando descobrimos que nossos pais também não sabiam e, no entanto, para nós eles eram como deuses da verdade.

Doce ilusão imaginar que com a chegada do filho não haverá mais problemas, nem crises financeiras, nem brigas de casal. A questão é que não existe nada mais repugnante na vida em família do que ver uma criança crescendo ao som e imagem constante das brigas dos pais. Então, a decisão é só nossa. Nós, mães, é que temos o previlégio de planejar um filho, nós é que temos o dom da maternidade correndo nas veias, nós é que amamos uma geladeira de esperma porque ela é um símbolo da nossa conquista.

Então nós, mães, é que encontraremos um novo jeito de ser para podermos ser uma família para você, meu bebê.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Procurando o girino ideal

Bem, é chegada a consulta de retorno dos exames com o médico da Cah. Eu estava curiosa para conhecê-lo, uma vez que minha excelentíssima havia se encantado com ele logo na primeira consulta. Na sala de espera aquele bando de barrigas proeminentes, só a gente lá dentro tinha cintura com menos de 100 cm. Mas com certeza o sorriso delas era maior - porque era duplo.

O médico é realmente muito legal, muito atencioso e muito tranquilo (leia-se: lento). Eu, ansiosa de nascença, já queria tirar os exames da mão dele (que eu já conhecia decor) e sair dizendo "ok ok ela não tem AIDS, nem Sifilis, nem Hipertireoidismo, nem X nem Y nem Z. Mas não. Esperei e esperei atéééé ele chegar no exame do útero, aquele antipático que apontou o mioma.

Para nossa felicidade, parece que vcs todas estavam certas: ele afirmou que o mioma é super pequeno e não irá interferir na gravidez de forma alguma. Os suspiros de alívio foram por motivos óbvios: a Cah suspirou por saber que seu maior sonho ainda poderia ser realizado; eu por saber que não teria que engravidar no lugar dela.

Enfim, vários UFA's depois, saímos de lá com uma carta de indicação para o banco de sêmen do Paraná. Agora é oficial: vamos escolher o doador! Acho que essa é a primeira diversão que teremos, deve ser muito interessante procurar o girininho ideal no meio de tantos. Nós combinamos que o doador teria as minhas características físicas (contra a minha vontade, é claro, pobrezinho do baby), mas tudo pode acontecer até lá. Ainda não sabemos bem como funciona, o médico explicou que faremos uma entrevista e depois teremos acesso a um login e senha (mudéééérnoo). Já estou eu imaginando praticamente um Facebook da procriação rss.

Aguardem novidades paternalísticas em breve.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Perguntar não ofende... mas INCOMODA

Foi divertido receber tanta visita e comemorar a virada do ano com o entusiasmo secreto dos nossos planos para 2011. Já festejamos a chegada do bebê com tanta certeza que precisamos tomar todo o cuidado do universo para não deixar escapar a novidade na frente dos parentes.

Todavia, recebemos um copinho de água fria na cabeça um pouco antes da virada: a Cah foi fazer a eco e descobriu um mioma no útero. Ainda não sabemos se é grande ou pequeno, se é problemático ou não. Dia 10 falaremos com o médico sobre isso. Por enquanto não quero me contaminar, então estou pensando positivo - não há de ser um problema. E NÃO PODE SER MESMO!! Visto que prometi pra Camila que teríamos esse bebê de qualquer jeito e a opção "eu-grávida" meio que me apavora rss

Não sei como é para vocês, mas parece que ao passarmos para essa etapa mais família, a pergunta clássica "quem come quem?" deu lugar à "como decidiram quem vai engravidar?". Será mesmo que o mundo lésbico é assim TÃO interessante e diferente aos olhos do mundo?? Da minha parte, acho meio cansativo depois da décima vez que acontece, mas fico pensando qual será a próxima pergunta padrão que teremos que responder pelo resto de nossas vidas.

Imagina se eu chego para um casal hetero e pergunto: "ei, vocês gostam da posição frango-assado?" ou então chego na minha gineco e: "o que fez você decidir passar a vida cutucando vaginas?". E se engana quem acha que a saída é dar uma de esperta e bolar AQUELA resposta inteligentóide - as pessoas só sossegam mesmo com a respostinha normal. Tanta gente falando que casamento é monótono, começo a pensar que monótona mesmo é a vida social.