sexta-feira, 2 de março de 2012

A entrevista

Contrariando as leis da natureza, ao 20º dia de tramitação do nosso processo recebi um e-mail da assistente social. Ela se apresentou, informou que estava cuidando do processo, explicou como funcionará a partir de agora e, para a minha surpresa, marcou a data da entrevista!!!

No momento eu estava trabalhando, ocupadérrima... mas aí adeus concentração rss A sensação que tive foi a mesma de quando marcamos a IA: um frio na barriga, nervosismo e ansiedade, mas também uma felicidade tão grande que deixa a garganta seca. Comemoramos essa data como se tivéssemos sido habilitadas  (oi, exagero).

A entrevista foi marcada para o dia 28 de março, 4 dias após o último encontro do curso. A assistente social nos enviou os formulários para o Cadastro Nacional e outro para incluir no processo, aquele famoso onde colocamos informações sobre o perfil da criança. Nesse ponto fiquei surpresa: havia lido histórias de mães que preencheram listas extensas com mil detalhes sobre a criança. A minha lista tinha umas poucas perguntas: sexo, idade, cor da pele, condição de saúde (tinha que marcar se aceitávamos apenas crianças saudáveis, com doenças tratáveis, deficiência mental, deficiência física ou com HIV), se aceitávamos gêmeos ou grupos de irmãos.

Também já recebemos o questionário individual, o qual deve ser preenchido individualmente e entregue no dia da entrevista, achei as perguntas super razoáveis, depois volto aqui pra comentar sobre isso.

Em relação ao informe da juíza, do qual comentei no último post, já conseguimos resolver. Ambas tiramos nossos atestados com psiquiatra e hoje ao meio-dia levarei essa documentação ao fórum. Hoje também começa o nosso curso às 19h!

(Lene e Paty, super obrigada pelas dicas! Já deu pra ver que cada comarca é um universo diferente né?)

12 comentários:

  1. Ahhhhhh!!!! Uhu!!!!!

    Nada como viver em um lugar civilizado né...Nossa, to besta com a agilidade deles e sem enrrolação, respeitando o sentimento de vcs...

    Cara, to ansiosa com a minha e c a sua agora hahahahaha...

    To tão sei lá, q nem sei expressar meus sentimentos....Realmente, é como se nós estivemssemos gravidas..

    Eu não tenho palavras para agradecer a ajuda e a força que vc Vi, a Lene e a Dé tão me dando...nossa, nem minha familia ta me dando tanta força, tanto q no dia q eu marquei a entrevista eu só pensava em contar para vcs, antes mesmo dos meus amigos "palpáveis" hahahhaha

    Muuuuuitos bjs queridas!! Agora vai!!!

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    1. Foi isso mesmo que eu pensei: respeitam os nossos sentimentos. Por isso acho que tão logo vcs passarem pela entrevista, devem ficar de butuca para que não inventem de estacionar o processo de vcs de novo né? Afinal de contas, o "habilitado" tinha que vir logo depois oras!!

      E quem é essa Dé hein? Mais uma tentante? Fiquei curiosa kkkkkkkkkk Bjbj!

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  2. Que lindo!!! Quando vi que tinha atualização, corri pra ler! Nossa, como tá tudo indo tão mais rápido do que eu imaginava... Sempre achei que, com a morosidade da nossa justiça, esses processos se arrastavam de tão lentos. Que bom que não está sendo assim com vocês!
    Mandei o post pra Lu e ela só comentou: "amor, vamos adotar em Curitiba". :P

    Torcemos de cá e estamos doidas pra saber mais detalhes!

    Beijos, futuras mamães!

    PS: e que lindo que é a rede de força que vocês estão formando, de mamães adotantes. Isso é tão importante, né?? Minhas boas vibrações a todas!

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    1. Pois é Lorena, também achávamos que seria bem mais lento. Cada notícia que recebo dou pulos aqui! hehehe

      Também estou adorando conhecer as futuras mamães adotantes, dá ainda mais ânimo de continuar né?

      Beijos!

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  3. Parabéns Vivian, eu tb fico muito, mas muito mesmo feliz por vcs, saiba que estou na torcida e fico com os nervos a flor da pele de imaginar, como se eu fosse adotante, bjos.

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  4. Erieli que delicia né? Ai ai a ansiedade é mesmo de explodirrr

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  5. Que legal meninas!! Foi rápido, né?

    Mas respondam uma curiosidade, vocês vão aceitar crianças com deficiências, etc? Sabe, vivo pensando nisso, se algum dia eu fosse adotar, se aceitaria ou não. Sinceramente, não sei.

    Bjos

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    1. Ah é complicado mesmo. A gente pensou da seguinte maneira: quais são as situações que nós temos condições de atender? Pensando no nosso tempo disponível, no tempo que uma criança com determinadas limitações precisa, e também no dinheiro é claro.
      Assim, vamos aceitar caso de deficiência física leve ou situações mais comuns, como alguma dificuldade de aprendizado, por exemplo.

      Esse assunto dá pano pra manga, uma hora vou postar sobre isso. Bjs!!

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  6. Oba, novidades no ar! Cara, você está num município que é colado ao meu e as coisas acontecem num ritmo muito diferente. E olha que dizem que aqui em Curitiba a coisa é mega agilizada perto de outras comarcas, o processo é todo digital, a gente acompanha pela internet, etc... Durante o meu processo de habilitação se falava muito em falta de pessoal e que esse problema estava sendo sanado no final do ano passado, então eu acabei pegando um pouco desse entrave. Super boa sorte pra vcs! Aproveitem o curso, participem de reuniões nas ONGs, tem uma que fica ali no bairro Água Verde, perto do Pão de Açúcar e que oferece um encontro por mês, a ONG Recriar. Bjos!

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    1. Pois é Lene, eu acho que foi isso mesmo que rolou com vc: teve o recesso do fim do ano, mais toda aquela lenga-lenga tradicional de janeiro... de repente se não fosse por isso a coisa teria andado mais rápido. Eu já vi algumas coisas sobre a Recriar, esses encontros são legais? beijãoo (melhorou da intoxicação?)

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  7. Menina, melhorei mais ou menos... Ficou uma maldita de uma azia que me acompanhou a semana toda. Estou cuidando mais com o que eu como, quem sabe até emagreço... hehehehe

    Então, eu vou ser sincera... Fui somente em uma reunião na Recriar, mas no momento errado! Logo que resolvemos mesmo levar o processo adiante, eu super ansiosa que sou, me descabelei no Google lendo tudo o que podia sobre o tema e encontrei a ONG Recriar. Arrastei o marido comigo para um dos encontros e a gente se sentiu muito peixe fora d´água pois não tínhamos nem sequer iniciado o processo. Talvez o tema do dia também não tenha ajudado... Muitos casais começaram a reclamar sobre a demora no processo, sobre as inúmeras dificuldades que se encontra para adotar... blablabla. Clima deprê total. A gente só não desistiu porque tinha muita certeza do que queria e muito pensamento positivo. Mas eu acho que agora seria mais proveitoso participar desses encontros. Podíamos marcar um dia e irmos juntas, não acha? bjos

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    1. Eu acho uma boa Lene! Confesso que sou extremamente chata para conviver assim com grupos de sei-lá-quem kkkkkkkkk Mas com companhia eu super topo :D

      Agora sobre o outro assunto... Perder uns quilinhos é o mínimo que a intoxicação pode fazer pela gente! hehehe

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